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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma variação de 0,62% em setembro de 2024, conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE). Esse índice, amplamente utilizado como referência para o reajuste de contratos de aluguel, acelerou em relação ao mês anterior, quando a taxa foi de 0,29%.
Acumulado do Ano e dos Últimos 12 Meses
Com o resultado de setembro, o IGP-M acumula uma alta de 2,64% no ano de 2024 e 4,53% nos últimos 12 meses. Para comparação, em setembro de 2023, o índice registrou um aumento de 0,37% no mês, mas acumulava uma queda de 5,97% em 12 meses, refletindo o cenário deflacionário daquele período.
Impactos no Mercado Imobiliário
A variação do IGP-M tem grande importância para o mercado imobiliário, especialmente no setor de locação. Contratos de aluguel frequentemente utilizam esse índice como base para os reajustes. O aumento de 0,62% em setembro representa uma preocupação para os inquilinos, que podem enfrentar aumentos nos valores dos aluguéis nos próximos meses.
Para proprietários e investidores, a elevação do índice pode ser positiva, já que permite a correção dos aluguéis com base na inflação, protegendo o patrimônio contra a perda de valor. No entanto, é crucial considerar as condições econômicas gerais e a capacidade dos inquilinos de absorver esses reajustes.
Comparação com o Período Anterior
Se compararmos os dados de setembro de 2023 com os de setembro de 2024, percebemos uma mudança significativa no comportamento do índice. Em 2023, o IGP-M ainda estava em terreno negativo, refletindo deflação em vários setores da economia. Já em 2024, o índice acumulado de 12 meses apresenta uma inflação de 4,53%, indicando uma retomada dos preços, embora em ritmo moderado.
Conclusão
A variação de 0,62% do IGP-M em setembro de 2024 demonstra uma tendência de aceleração no índice, o que pode impactar diretamente o mercado de locação de imóveis. Proprietários, inquilinos e investidores devem acompanhar de perto as futuras variações do índice, pois ele continuará influenciando reajustes de contratos e negociações no setor imobiliário.
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